Você conhece Babymetal? Venha saber a história completa

Você conhece Babymetal? Venha saber a história completa

Hoje o assunto será a maior banda de kawaii metal do mundo: Babymetal. Nesse texto, iremos falar de forma bem detalhada a história da banda e algumas curiosidades.

Introdução

Babymetal surgiu no dia 28 de novembro de 2010 como um subgrupo do Sakura Gakuin, que era um grupo idol com temática escolar. Mas antes disso, bora voltar um pouco no tempo. Em 2008, o produtor Key Kobayashi já estava de olho na Suzuka Nakamoto, que na época fazia parte do Karen Girl’s. Ele tinha em mente um projeto onde ela seria a vocalista principal, e ficou matutando essa ideia por dois anos. Quando a Suzuka entrou pro Sakura Gakuin, ele teve aquele estalo: “Precisamos de um contraste, tipo anjinhos ao redor da Suzuka.” Aí ele convidou a Yui Mizuno e a Moa Kikuchi pra entrarem nesse projeto, que ainda nem tinha nome.

Ta, mas quem são Suzuka, Yui e Moa? 

Suzuka Nakamoto

Suzuka Nakamoto nasceu em 20 de dezembro de 1997, em Hiroshima, Japão. Começou sua jornada no mundo do entretenimento bem cedo, como modelo. Aos 5 anos, ganhou o Grand Prix no concurso Image Girl da Bandai para a linha de cosméticos de brinquedo Jeweldrop, o que garantiu seu lugar em vários comerciais e também solidificou sua carreira

Com 8 anos, em 2006, Suzuka entrou para a Escola de Atores de Hiroshima (ASH) (lembrem-se desse lugar) depois de brilhar na Alpark Scholarship Audition. No ano seguinte, foi escolhida como vocalista solo na audição de primavera de 2007 do ASH, onde cantou “Hikaru Michi”. Logo depois, ela assinou com a agência Amuse depois de ficar em segundo lugar no segundo Star Kids Audition da empresa.

Em 2008, sua agência formou o grupo Karen Girl’s, e Suzuka foi selecionada para o trio. Eles cantaram várias músicas-tema para o anime Zettai Karen Children e lançaram o álbum de estúdio Fly to the Future. Mas o grupo foi desfeito em 31 de março de 2009, após o fim da série animada.

Na primavera de 2010, Suzuka participou de novo do evento ASH, cantando “Onaji Sorawomiageteru”, e também fez parte do Ato B, onde cantou duas músicas com o grupo vocal.

Ainda em 2010, Suzuka se juntou ao Sakura Gakuin, um grupo ídolo criado por sua agência. Os membros do grupo formaram clubes de subunidades, e Suzuka virou a líder e vocalista principal do Heavy Music Club, que mais tarde se tornaria o Babymetal. Ela estava junto com Yui Mizuno e Moa Kikuchi.

Uma curiosidade legal, é que o pai da Suzuka tocava em uma banda de rock quando mais novo, chamada de Hooligans. Tal pai, tal filha, né?

Moa Kikuchi

Moa Kikuchi nasceu em 4 de julho de 1999, em Nagoya, Japão. Desde pequena, ela já estava no mundo do entretenimento, atuando como modelo e participando de comerciais. Com apenas 8 anos, assinou com a agência de talentos Amuse, depois de ganhar o Prêmio Semi-Gran na Ciao Girl Audition 2007, que teve mais de 10.000 participantes. No mesmo ano, começou a aprender violão em Aichi e viajava mensalmente para Osaka para aulas de canto e dança na escola da Amuse.

Em 2 de agosto de 2010, aos 11 anos, Moa entrou para o Sakura Gakuin, junto com Yui Mizuno. As duas foram inicialmente para a subunidade do Baton Club, chamada Twinklestars. Logo depois, com Suzuka Nakamoto, elas formaram o Heavy Music Club, que deu origem ao Babymetal. Na época, nenhuma das três sabia o que era heavy metal, mas isso mudaria rapidinho.

Além disso, em julho de 2011, Moa e Yui também se juntaram à subunidade do Cooking Club, o Mini Pati, como membros da segunda geração.

Yui Mizuno

Yui Mizuno nasceu em 20 de junho de 1999, em Kanagawa, Japão. Entre 2006 e 2008, apareceu nas revistas Shōgakuichinensei e Putchigumi. Em 2008, fez um comercial de TV para Bandai, chamado Pretty Cute, e também modelou para Tokyo Kids Collection AW, representando a marca Roni na primeira etapa do evento.

No dia 30 de junho de 2009, Yui fez sua estreia como atriz no único episódio de MW Chapter 0, Akuma No Game, exibido na Nippon TV, onde teve uma breve participação brincando com outras crianças. Em setembro de 2009, participou da transmissão ao vivo Atarashii Kodomo Bangumi da Goomo, e também esteve nas três noites do especial da Fuji TV Japan’s Forgotten, que exibiu três filmes nos dias 20, 21 e 22 de novembro. Yui interpretou Hori Shizuyo no filme “Happi Basude”.

Em 24 de março de 2010, Yui fez parte do drama Kioku No Umi, onde interpretou Kyoko Yamauchi enquanto ainda estava na escola primária. O drama foi exibido de 22 a 25 de março na TBS e ganhou o Kodansha Award no 2nd Original Drama Grand Prix.

Sakura Gakuin

Foto/Reprodução: Sakura Gakuin, AMUSE JAPAN

O nome Babymetal veio de uma brincadeira com as palavras em japonês: “Baby”, porque elas tinham entre 10 e 12 anos, vira “Bébi”, e “Heavy”, de heavy metal, vira “Hébi”. Juntando tudo, nasceu Babymetal. A ideia era misturar metal com idol, e dessa mistureba saiu o Metal Kawaii. E aí, todos os membros ganharam o sufixo “metal” nos nomes: Su-Metal, Yuimetal, Moametal, e até o produtor virou Kobametal. Ah, e não podemos esquecer da coreógrafa das meninas e do Sakura Gakuin, a querida Mikiko Mizuno, que virou Mikiko-Metal. Então, até esse ponto, temos 5 membros fixos na equipe.

A gente fala que o Babymetal “nasceu” em 28 de novembro porque foi quando rolou a primeira apresentação delas com o primeiro single, Doki Doki Morning, mas ele só foi lançado oficialmente em abril de 2011, como parte do álbum do Sakura Gakuin. Depois de um tempo, gravaram o clipe e começaram a distribuir como DVD single nos shows. Foi nessa época que lançaram também a música Ijime, Dame, Zettai, uma canção contra o bullying, e foi aí que começaram a ganhar mais atenção. A Su-Metal contou, numa entrevista, que recebeu várias cartas de pessoas que pensavam em desistir da vida, mas mudaram de ideia depois de ouvirem a música. Mas olha, essa música só foi virar single oficial bem depois.

Para fechar o ano de 2011, no finzinho, elas gravaram o terceiro single, Line (mas só um toque: a gente fala “iine”, mas é Line, certo?). Só que essa música só foi lançada oficialmente em janeiro do ano seguinte.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN

A primeira parceria a gente nunca esquece, né? Os integrantes da banda Kiba of Akiba foram apresentados ao Babymetal pelo professor do Sakura Gakuin, Hayashi Mori, e a química bateu de cara. As duas bandas se uniram para uma parceria onde cada uma faria um cover da outra.

Babymetal fez o cover de Kimi To Anime Ga Mitai, e o Kiba fez de Doki Doki Morning. Até aqui, o Babymetal já estava crescendo bastante, se distanciando da imagem do Sakura Gakuin, com contrato solo com a gravadora Toys Factory fazia um tempinho. Elas lançaram mais uma canção, Headbangya!!, e daí pra frente foi só sucesso. Elas se apresentaram no Summer Sonic, um dos maiores festivais de rock do Japão, fizeram o primeiro concerto solo, o Legend Corset Matsuri no ROCK-MAY KAN – que foi curtinho – e três meses depois rolou o primeiro show maior delas, o Legend I, D, Z, sendo esse o I, para um público de 2.600 pessoas. Foi nesse show que vimos grandes surpresas, como o Black Babymetal, que são os solos da Yuimetal e da Moametal. E como são chamados os solos da Su-Metal? Simplesmente solos da Su, sem muita firula.

E como o dinheiro estava entrando, no final desse show fomos apresentados à Kami Band, a banda instrumental que acompanha o Babymetal, composta por: Takayoshi Ohmura, Leda, Boh, Hideki Aoyama e Mikio Fujioka. E uma menção honrosa pra MIZ, que foi a única mulher a tocar na Kami Band, mas só durou um show mesmo.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN

Com o sucesso voando, elas fizeram o primeiro show internacional em Singapura, no Anime Festival Asia, com direito a documentário desse show -mas não se empolga muito porque nunca mais teve nada assim-, e fecharam 2012 com o segundo concerto solo, o Legend I, D, Z~Legend “D” Su-Metal Seitansai, em comemoração aos 15 anos da Su-Metal. Esse show foi especialmente emocionante para Yuimetal, que já tinha falado várias vezes que era super fã do Karen Girl’s e que sua música favorita era Over The Future. Então, tocar essa música com uma integrante do grupo do qual ela era fã foi, tipo, o sonho de qualquer pessoa, né?

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN

E ainda nesse show, elas apresentaram pela primeira vez a música mais famosa delas: Gimme Chocolate!!. Não só como foi o debut como gravaram e postaram como MV alguns meses depois, se tornando viral.

Começando 2013 com o lançamento real oficial de Ijime, Dame, Zettai e o fechamento da trilogia do Legend I, D, Z com o show do Legend Z. E aí veio uma notícia meio tensa: Su-Metal quase ficou desempregada! Isso porque o Sakura Gakuin só tem meninas até o ensino fundamental, então ela estava prestes a se graduar. Mas, graças ao apoio da administração, o Babymetal não acabou, e o grupo tornou-se totalmente independente – garantindo o emprego da Su.

Pausa dramática pra Moa chorando horrores na graduação da Su… Nem parecia que elas ainda iam continuar trabalhando juntas no Babymetal.

Foto/Reprodução: Sakura Gakuin, AMUSE JAPAN. Vídeo de https://www.youtube.com/watch?v=x51ogGvlxro

Agora que a banda estava firme e forte, começaram os preparativos para o lançamento do primeiro álbum. A partir de agora, os shows especiais e temáticos – que rolam só no Japão – seriam chamados de Legend, e os outros, só show mesmo.

Com mais um single na mão, Megitsune foi lançado em junho e vendeu mais de 22 mil cópias só na primeira semana. Foi um sucesso total! A música foi super elogiada pelos elementos culturais japoneses e, claro, pela potência vocal incrível da Su. E para comemorar o lançamento desse single fizeram algumas apresentações, incluindo um mini show gratuito no shopping DiverCity Tokyo Plaza. Agora grátis e Babymetal na mesma frase não serão mais usadas juntas a partir de agora, foi a primeira e última.

Uma curiosidade interessante também sobre Megitsune, é que ela demorou em torno de 2 anos para compor e ela ia ter uma pegada mais K-pop. Só lembrando que não é o K-pop que conhecemos hoje em dia, e sim da época, em 2011. Em entrevista à revista Hedoban, a Su-metal, a canção foi finalizada em 2 de abril de 2013 e que a canção deveria ter sido finalizada em uma só sessão, porém a Yuimetal e Moametal tiveram problemas com as gravações, o que precisou de mais sessões.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN

E não parou por aí o mês! Duas semanas depois, elas fizeram o Legend 1999 para comemorar o aniversário da Yui e da Moa, com direito a solos individuais de cada uma. Yuimetal cantou Chokotto Love e Moametal fez sua versão de Love Machine. Em agosto, elas se apresentaram no Rock in Japan Festival e no Summer Sonic de novo, mas dessa vez, com a Metallica assistindo do lado do palco! Pra não deixar setembro passar em branco, se apresentaram no Inazuma Rock Festival 2013, e em outubro tocaram no Loud Park, outro festival importante de metal no Japão. Também lançaram seu primeiro DVD ao vivo, o Legend I, D, Z Apocalypse, que trouxe os três shows solos delas.

Pra fechar o ano com chave de ouro, no dia 21 de dezembro, elas fizeram mais um Legend, o 1997 SU-METAL Seitansai, em homenagem à Su-Metal, no Makuhari Messe. O público? Nada menos que 9 mil pessoas! Repararam que a plateia só tá aumentando, né?

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. 1997 SU-METAL Seitansai

Eu disse “finalizando o ano” com aquele ar de “agora acabou”, mas que nada. No dia 28 de dezembro, as meninas fizeram um bate e volta com um show solo em Singapura, e no dia 30, véspera da véspera de feriado, lá estavam elas firmes e fortes se apresentando no COUNTDOWN JAPAN 13/14. Estatuto da criança? Isso não existe no Japão, pelo visto.

E um mês depois, já começando 2014, a banda fez um show junto com ChthoniC em Taiwan, com participação especial em Megitsune. Mas isso foi só o começo de um ano histórico para Babymetal.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. ChthoniC .

Babymetal

Em 2014, Babymetal teve seu grande divisor de águas, saindo de uma banda nichada no Japão para um sucesso internacional. O ano começou com o lançamento do álbum autointitulado no dia 26 de fevereiro, e a repercussão foi gigante, alcançando o topo das paradas de metal nos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, além de entrar no top 200 da Billboard mundial. No Japão, o sucesso também foi absurdo, com um evento de pré-lançamento chamado Babymetal Sekai Saisoku Hanbai “25 no Matsuri” em 25 de fevereiro de 2014. “Um evento desse tipo não rolava desde os Beatles, sendo a primeira vez pra um artista japonês.” (Barks). Cerca de 300 pessoas compareceram, e quase 1000 cópias foram vendidas (ou seja, cada pessoa comprou pelo menos duas ou mais).

Na semana seguinte, elas fizeram dois shows no Nippon Budokan, que é basicamente o santo graal para qualquer artista japonês (e até internacional). Pra uma banda tão nova, tocar no Budokan já seria um feito enorme, mas elas tocaram em duas noites seguidas! Os shows foram chamados de Akai Yoru Legend “Kyodai Corset Matsuri” Tenkaichi Metal Budokai Final e Kuroi Yoru Legend “Doomsday” ~Shokan no Gi, mas relaxa, ninguém chama tudo isso, é só “os shows do Budokan” mesmo. Foi épico, claro.

Passando só para falar uma curiosidade, é que durante o shows, Yui e Moa acabaram se machucando, sendo no segundo dia a Yui caiu da plataforma e não conseguiu retornar para finalizar a música Headbanger. MAS CALMA! Ela ficou bem e conseguiu concluir o show.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

Depois de uma pausa de 4 meses, elas embarcaram em mais uma aventura: o primeiro show na Europa, no Sonisphere Festival UK. Elas inicialmente não iam tocar no palco principal, mas de última hora foram transferidas pra lá! Tocaram só duas músicas? Sim, tocaram, mas foi no palco principal do Sonisphere. No começo, o público ficou meio “???” porque, né, crianças de tutu cantando e dançando metal era meio fora da caixinha, mas logo eles entraram na vibe, e  Babymetal foi o destaque do festival. Elas venderam todo o merchandising em poucas horas! 

Parece que todo mundo tem uma opinião sobre  Babymetal, né? Agradeçam à Kitsune-Sama por isso. Ame-as ou odeie-as, elas estão longe de sumir e a dominação mundial parece uma possibilidade real. (Metal Hammer)

E não foi só isso. Elas foram para  Londres e começaram a primeira turnê mundial, a World Tour (ok, não foi tão “world” assim). Nesse ano, a Moa e a Yui fizeram 15 anos, e pra comemorar, fizeram shows especiais: o Legend Y na França pra Yui, e o Legend M na Alemanha para Moa, e claro, ambas cantaram Headbangya.

A noite dos meus 15 anos,

1-5 no yoru wo,

Jamais vou esquecer,

wasure wa shinai.

Depois, desceram pra Estados Unidos e fizeram alguns shows por lá, participando do Heavy Montréal 2014 no Canadá, e ainda abriram 5 shows da Lady Gaga. Daí, voltaram pro Japão e se apresentaram no Summer Sonic Japan 2014, no palco principal, é claro. Aí você pensa, “Ah, elas devem ter descansado, né?” Claro que  não. Como já falei antes, o Estatuto da Criança no Japão parece não existir, então elas embarcaram em mais uma fase da “World” Tour, agora chamada BABYMETAL BACK TO THE USA/UK TOUR 2014. Foi a partir dessa nova etapa que começaram a era do Babymetal Apocalypse e lançaram a nova música: Road Of Resistance, que foi uma parceria com os membros do DragonForce.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. DragonForce.

Agora, BM tem até um fã-clube oficial, e nós, fãs, somos chamados de The Ones, saudando sempre o Fox God a partir de agora. E finalmente, uma pausa para voltar com tudo em 2015.

Apenas uma menção honrosa para o Legend Apocrypha S que aconteceu em dezembro. Você não irá encontrar nenhum vídeo ou imagem deste concerto que foi exclusivo para os The Ones, e nesse show, a Su-metal participou da música Onedari Daisakusen. Possuímos apenas áudio e reza a lenda que 5 gatos pingados tem esse vídeo mas não irão compartilhar de nenhuma forma.

Metal Resistance

O auge da banda chegou, e a fama bateu com tudo na porta delas. O mundo só falava de uma banda estranha, com três adolescentes dançando metal pauleira, e daqui pra frente, só foi pra frente.

Já começamos 2015 com o LEGEND “2015” ~New Year Fox Festival no Saitama Super Arena, com capacidade para 37 mil pessoas. Nesse concerto, o público foi agraciado com uma música nova, Awada Fever, que antes de ter esse nome, era chamada provisoriamente de Bubble Gum. Já adianto que o Babymetal ama lançar um DVD, basicamente todo ano elas lançam pelo menos dois.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. LEGEND “2015”

Março, Moa e Yui se graduaram no Sakura Gakuin, sendo as últimas integrantes originais do SG a se formarem. Muito choro, muito abraços, mas as amizades serão eternas.

Em abril, é comemorado o Fox God, especificamente no dia primeiro, mas o mês inteiro é reservado para a comemoração. E nos dias 23 e 24 fizeram os APOCRYPHA – THE BLACK MASS e APOCRYPHA – THE RED MASS respectivamente. No Black Mass, o público masculino precisava ir vestido como a Kami Band, e no Red Mass, a audiência feminina precisava ir com um visual estilo Megitsune.

No mês seguinte, elas só fizeram uma apresentação, no festival Tokyo Metropolitan Rock Festival 2015, ou o famoso METROCK. Agora, como elas dão conta dessa rotina insana? As três ainda estavam no ensino médio. Uma loucura, né?

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. DragonForce.

Em junho, elas foram indicadas ao Metal Hammer Golden God Awards e ganharam o prêmio Breakthrough Band Award, além de tocarem Road of Resistance com o DragonForce. E não foi a única colaboração com eles naquele ano. No Download Festival, elas se uniram ao DragonForce para tocar Gimme Chocolate. Ainda em junho, ganharam o prêmio THE SPIRIT OF INDEPENDENCE AWARD no KERRANG! Award em Londres.

Julho veio com tudo, e o Babymetal venceu uma votação popular de “Melhor álbum do século 21”. No restante do ano, se apresentaram no Summer Sonic, tocaram no ULTRA JAPAN 2015 com Skrillex e finalizaram com o THE FINAL CHAPTER OF TRILOGY – ACT III no Yokohama Arena.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. Skrillex.

Esse show trouxe novidades, como o anúncio do lançamento do Metal Resistance em abril, uma nova turnê mundial começando em Londres, na Wembley Arena, e fechando com DOIS SHOWS NO TOKYO DOME. A média de idade das garotas era 17 anos, e elas colocaram 55 mil pessoas no Tokyo Dome em dois dias seguidos. Impressionante, né?

O começo de 2016 foi mais calmo. Em fevereiro, elas participaram de um programa na NHK e, em abril, fizeram o tão esperado show no Wembley. O Metal Resistance foi lançado, mas em entrevistas recentes, Su e Moa mencionaram que choraram muito após o show, e não foi no bom sentido mas também não falaram muito a respeito.

Depois disto, Babymetal deu um pulinho nos Estados Unidos, elas se apresentaram no programa The Late Show with Stephen Colbert e foi ao ar no mesmo mês a performance delas em TV Asahi Music Station Performance e em maio começou a leg de show nos EUA.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. The Late Show with Stephen Colbert.

Junho foi mais tranquilo, com o encerramento da turnê europeia e participações nos festivais Download Festival e Download Festival Paris 2016.

Agora, julho trouxe um momento épico: no Alternative Press Music Awards, elas tocaram Karate e se apresentaram ao vivo Painkiller e Breaking the Law junto com Rob Halford do Judas Priest. As Black Babymetal, Moa e Yui, tocaram mini guitarras nessa performance!

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. Judas Priest.

De volta ao Japão, sem férias, rolaram shows no Rock in Japan 2016 e no RISING SUN ROCK FESTIVAL 2016 in EZO. Aí veio a preparação de dois meses para o Tokyo Dome, que, preciso dizer, é meu concerto favorito.

Eu sou suspeita para falar a respeito do Tokyo Dome, porque é meu concerto favorito, mas não tem como falar da grandiosidade que foi. A estrutura do palco, o público, tudo foi impecável, até mesmo os tombos que as meninas e a Kami Band levaram. 

“No Japão, tocamos muitos grandes locais como Budokan e outros, mas o Tokyo Dome sempre foi um lugar em que eu tenho sonhado em me apresentar”.

Su-metal

No mesmo mês do Tokyo Dome, a Warner Bros anunciou uma animação sobre Babymetal de fantasia e conto, que seria desenvolvida pela Blue Ribbon Content em colaboração com a Amuse. Mas assim, até agora, 2024 não temos mais nenhuma informação a não ser alguns rascunhos. Então imagino que tenha ido com Deus, uma pena.

Arte/reprodução: Josh Perez

E vamos fechar o ano com chave de ouro: BM abrindo os shows no Reino Unido para os Red Hot Chilli Pepers. No último show, Babymetal fez cover de Painkiller e Breaking the Law do Judas Priest com o Chad Smith e ainda, o querido levou um bolo de aniversário e fez o público cantar parabéns para Su

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. Chad Smith. Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=ex1-H4rZ5eo

Começamos já 2017 bombardeados com feats: 

  • Metallica para sua WorldWired Tour no Gocheok Sky Dome;
  • Guns N’ Roses’ na Not in This Lifetime no Japão;
  • Novamente com Red Hot Chili Peppers durante a The Getaway World Tour nos EUA.

Para fechar a passagem das meninas nos EUA, elas se apresentaram também no KISW Pain in the Grass. 

Lembram lá em 2016 quando rolou o Fox Festival e o público tinha que seguir umas regrinhas? Pois é, ele voltou, mas com algumas mudanças interessantes dessa vez:

  • No Black Fox Festival, só homens podiam participar.
  • No Red Fox Festival, só mulheres (vamos combinar, foi o melhor!).
  • No Gold Fox Festival, só jovens de 14 a 20 anos podiam entrar.
  • No Silver Fox Festival, não tinha uma regra específica, mas era mais indicado para idosos e crianças, com áreas cheias de cadeiras.
  • E no White Fox Festival, era obrigatório ir com corpse paint (pintura corporal).
Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

Antes de fecharem o Fox Festival, elas deram uma passada no Summer Sonic 2017, porque, né, já virou tradição.

Agora, sobre o Big Fox Festival… Nas fotos promocionais, dava pra ver que a Yuimetal estava mais séria, não tão sorridente como antes, e a gente nem sabia que esse seria o último show dela e sua última aparição pública. Sim, vou dar spoiler: estamos em 2024 e ainda não temos NENHUMA novidade sobre a Yuisete anos depois. Lembra quando o Dumbledore disse: “Não vale a pena mergulhar nos sonhos e esquecer de viver”? Pois é, seguimos esperando, mas sem esquecer do presente.

O ano fechou com o incrível LEGEND S – BAPTISM XX, que, minha nossa, foi um dos melhores shows de Babymetal de todos os tempos. Produção, estrutura, setlist, tudo impecável, mas tem um detalhe: o Big Fox Festival foi o último show da Yuimetal, e um pouco antes do Legend S, foi anunciado que a Yui não participaria por problemas de saúde. O show, que prometia ser épico, ficou com um ar de melancolia.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

Ainda assim, o Legend S teve momentos épicos, como a comemoração dos 20 anos da Su-metal, em Hiroshima, sua terra natal. No primeiro dia, que era o exato aniversário da Su, ela cantou Headbanger com uma pequena mudança na letra: em vez de “A noite dos meus 15 anos”, ela cantou “A noite dos meus 20 anos”. E uma curiosidade: no segundo dia, ela perdeu o pauzinho do headbanger e cantou segurando no ar

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. No ciruclo vermelho é visível a ausência do suporte do microfone.

A ausência da Yuimetal foi sentida de verdade nas músicas do Black Babymetal, mas o público foi incrível, cantando as partes da Yui, o que ajudou MUITO a Moametal a segurar a onda.

Infelizmente, dezembro não foi nada fácil para os fãs do Babymetal. Além da ausência da Yui, o guitarrista Fujioka Mikio sofreu um acidente e, infelizmente, faleceu em 5 de janeiro.

Como diz o nome da música de Babymetal: “No Rain, no rainbow”, e acredito que 2018 foi o ano mais difícil para o Babymetal.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

Darkside

O ano de 2018 foi um marco para o Babymetal, trazendo momentos de grande turbulência para a banda. O falecimento do Mikio e a ausência da Yui foram eventos que abalaram profundamente o grupo. Eles começaram o ano com uma performance no Rock on the Range 2018, surpreendendo os fãs com visuais completamente novos: cabelos soltos, sem as tradicionais maria-chiquinhas e franjinhas, vestindo couro e leggings, deixando para trás o famoso tutu. Além disso, duas novas dançarinas, Minami Tsukui e Minako Maruyama (apelidadas de “as fortonas”), entraram como suporte, mudando também a dinâmica do palco. Para completar, o show trouxe três músicas novas: Kagerou (inicialmente chamada de Tattoo), que começou como um solo da Su-metal, e Distortion.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. Foto tirada por Sven Mandel.

Essa avalanche de mudanças causou um verdadeiro choque no fandom. Logo após o festival, a banda iniciou a “World Tour”, que não teve um alcance global tão amplo (cof cof). Durante os primeiros shows nos Estados Unidos, alguns fãs notaram que Moa chegou a derramar lágrimas no palco. Ela sentiu profundamente a ausência de Yui, sua parceira inseparável, tanto nos palcos quanto fora deles. Juntas, elas formavam a dupla MOIMOI, e a amizade de ambas se manifestava em suas colaborações, como na composição da música 4 no Uta, que escreveram em uma viagem de ônibus. Agora, Moa estava sozinha no palco, especialmente durante as performances das músicas do Black Babymetal, onde “as fortonas” atuavam como suporte, mas não preenchiam completamente o vazio deixado por Yui.

Em uma entrevista, Moa revelou que aquele foi um dos shows mais difíceis de sua carreira. A dança em trio era algo que dependia fortemente de contato visual entre as integrantes, e a nova formação — com Su-metal no centro, “as fortonas” atrás, e Moa à frente — as deixou em uma zona de insegurança.

Quanto à Kami Band, a formação oscilava entre:

  • LEDA, BOH, Aoyama, ISAO;
  • ISAO, BOH, Aoyama, Ohmura;
  • ISAO, BOH, Aoyama, Hiraga.

Depois de finalizar as turnês nos Estados Unidos e Europa, a banda participou de festivais importantes como o Rock am Ring e o Download UK Festival.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. Foto tirada por Jenn Five.

No auge das especulações, muitos fãs, inclusive eu, teorizavam sobre o retorno de Yui. Cheguei a sonhar que, no próximo “legend”, Su-metal e Moametal subiriam ao palco com uma terceira dançarina, e no lado oposto, uma versão espelhada delas, com Yuimetal, “enfrentaria” as duas. na música Karate A ideia de Yui retornar parecia palpável, mas então, em 18 de outubro, foi anunciado que Yui Mizuno não fazia mais parte do Babymetal.

Queridos fãs,

Minha ausência continua há algum tempo, e peço desculpas por causar preocupação a muitas pessoas. Embora eu tenha reconsiderado muitas vezes, tomei a decisão de me afastar do Babymetal neste momento.

Sinto muito que minha decisão vá causar problemas para os membros e para todos que têm apoiado o Babymetal. Também peço desculpas por causar tristeza a todos os fãs que têm nos apoiado. Embora eu também tenha um forte desejo de voltar ao palco, minha condição física ainda não está perfeita. Além disso, sinto vontade de seguir o sonho que tenho há algum tempo, como Mizuno Yui, e por isso tomei essa decisão.

Sou muito grata por ter tido o privilégio de viver experiências preciosas no Babymetal.

Senti-me abençoada todos os dias. Foi um tempo divertido e feliz com os shows ao vivo, onde todos sorriam e se tornavam um só.

Trabalharei duro com grande empenho para poder encontrar todos novamente algum dia como Mizuno Yui.

Carta da Yui via redes socias de Babymetal

E no dia seguinte, somos recebidos com a pedrada do single Starlight. Acredito que metade do fandom deve ter morrido de chorar com a canção, porque ela não representa só a saída da Yuimetal, mas também do Mikiometal. 

Onde quer que estejamos, estaremos com você

Wherever we are, we’ll be with you

Nós nunca esqueceremos a brilhante luz das estrelas

We’ll never forget shining starlight

Onde quer que você esteja, viva em meu coração

Wherever you are, live in my heart

Nunca nos esqueceremos da brilhante estrela

We’ll never forget shining star

Um baque para todos. Não tivemos mais notícias dela, nenhuma foto, apenas uma única menção de uma amiga dela do Sakura Gakuin que “Estou feliz que a Yui está assistindo meu show” em 2020 e só. Não sabemos se ela está bem, se pretende ainda ter carreira solo. Todo ano em abril, após as reuniões dos acionistas da AMUSE, os fãs atualizam o site para ver se a Yui está com contrato ativo na AMUSE e sim, até agora (2024) ela está com contrato.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

Após esse balde de água, tivemos o Legend Dark Carnival, que trouxe uma nova formação. Dessa vez, eram cinco dançarinas de suporte junto com Moametal e Su-metal. Agora, vamos falar da roupa: sem sombra de dúvidas, foi a pior roupa que a banda já usou. Não sei qual era a inspiração, conceito, ou quem achou uma boa ideia, mas era esquisita demais! E o visual das meninas? Ainda sem as clássicas franjinhas, mas com os cabelos totalmente presos. Esta nova formação foi chamada de The Chosen Seven.

Apesar de tudo, o Legend Dark Carnival trouxe uma ideia interessante. Era uma galera no palco, muita gente mesmo, mas pelo menos foi algo diferente. Só que a vibe negativa prevaleceu. Além da roupa horrível, a Moa praticamente não teve nenhum destaque. E para completar, tivemos a participação especial do Galactic Empire e do Joakim Brodén (Sabaton) na música”Meta Taro, o que foi, no mínimo, inusitado mas bem divertido.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. Galactic Empire e Joakim Brodén.

Aí, dezembro chegou, e com ele, uma novidade: o Babymetal foi escolhido para abrir os shows do Judas Priest em Singapura. Ok, até aí, tudo tranquilo. Mas aí surgem três banquinhos no palco. Sim, TRÊS! A internet explodiu. O Twitter foi à loucura: será que o Babymetal voltaria a ser um trio? O suspense era real. E então, quando o show começou, surpresa! O Babymetal estava novamente como um trio. E quem era a terceira integrante? Saya Hirai, que o fandom carinhosamente apelidou de Sayametal. Só que, calma lá: ela não foi oficializada como membro da banda, mas sim como uma substituta temporária. Tanto que a maquiagem dela era diferente da Moa, e seu microfone… estava desligado. O que o Fox God quer com isso? Ninguém sabe.

Voltando um pouco no tempo, lá em outubro, foi anunciado que o Babymetal lançaria uma HQ chamada Apocrypha S. A HQ explora a mitologia por trás da banda, dando ênfase à nova era Darkside. Apesar de ser um período marcado por tristeza e por um figurino não muito querido, confesso que eu estava curtindo a temática Darkside. Pena que essa fase foi deixada de lado e, em 2019, Babymetal deu início à era Metal Galaxy.

Metal Galaxy

Começamos 2019, especificamente no Dia de Fox God, e fomos bombardeados de informações: anúncio do Metal Galaxy para junho, dois Legends, o Babymetal Awakens: The Sun Also Rises para junho e o Babymetal Surge: Beyond the Moon – Legend “M” para julho. Não é Legend, mas também anunciaram pela primeira vez uma apresentação em uma arena nos Estados Unidos, o The Forum, em outubro.

O Legend Sun foi o primeiro concerto do ano. Entretanto, em maio anunciaram a turnê mundial para promove o Metal Galaxy, passando pela Ásia, América do Norte, Ásia novamente e Europa.

Seguindo a linha cronológica, o Legend Sun teve surpresas: um visual novo e três músicas novas: Shanti Shanti Shanti (na época conhecida como Indian Metal), Arkadia, Future Metal e PA PA YA!. Esta última canção foi histórica, pois teve o primeiro feat com o F.Hero — vale ressaltar que, embora BM tenha colaborado com DragonForce em Road of Resistance, estamos nos referindo ao primeiro FEATURING oficial na música. Por fim, se mantiveram como trio, mas não com a Saya.

E para apoiar SU-METAL e MOAMETAL

Três bravas vingadoras foram convocadas pelo FOX GOD.

Hoje, uma dessas três DANÇARINAS ESCOLHIDAS será selecionada

Mas quem será convocada é algo que só o FOX GOD sabe.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

Então fomos apresentados à nova era: as Avengers. A primeira a aparecer foi a Riho Sayashi, ex-membro do Morning Musume e formada pela ASH (Lembram lá no começo do texto que falei sobre a escola de teatro que a Su se formou? Então). Na segunda noite, a segunda Avenger foi a Kano Fujihira, ex-integrante do Sakura Gakuin. Reparem que as duas já conheciam as meninas.

(Só para constar, na imagem está a Kano, mas a gravação profissional só gravou no segundo dia com a Kano)

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. Foto tirada por Jenn Five.

No dia seguinte, elas já foram correndo para a Inglaterra fazer dois shows, sendo um deles no Glastonbury Festival 2019. Além de serem as pessoas mais novas a se apresentarem no festival, também foram a primeira banda japonesa no palco principal. Quem se apresentou nos dois concertos foi a Riho.

Sem tempo para respirar, já voltaram pro Japão para o Legend de aniversário da Moa. Tivemos muitas surpresas boas: Moametal tocando violão na nova música Shine, onde só ela e a Su permaneceram no palco, e Moametal cantando Headbanger versão 20 anos. A Avenger presente nos dois dias foi a Kano.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

Com um mês de descanso, elas foram para Taiwan tocar no SUPER SLIPPA 10. E também conhecemos a última Avenger, a Momoko Okazaki, ex-integrante do Sakura Gakuin, que sempre foi fã de Babymetal.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

Novamente, voltaram pro Japão e tocaram onde? Adivinhem. Isso mesmo, no Summer Sonic, a segunda casa delas, com a Riho Sayashi. Após um mês de descanso, embarcaram na turnê nos Estados Unidos com uma novidade na Kami Band: uma formação diferente. Lembram dos queridos Galactic Empire? Então, a maioria deles ingressou na nova formação da Kami Band. Nós, fãs, chamamos eles de Kami Band Ocidental e os clássicos de Kami Band Oriental. Mas oficialmente não tem distinção de nome, é tudo Kami Band.

A nova formação ficou: Barone, Kelly, Tustin e Masciantonio. Mas não foi só a Kami Band que ganhou mais gente, a música Kagerou não é mais solo da Su. Também gostaria de mencionar que essa turnê teve várias bandas de abertura, como Sleep Token, Avatar e The HU.

Finalmente chegou o show do The Forum. Quem acompanha as turnês fora do Japão são a Momoko e a Riho. A Kano só se apresenta nos concertos japoneses mesmo. A estrutura do show no The Forum foi bem semelhante a um Legend. Tivemos a estreia de mais uma música, DA DA DANCE (feat Tak Matsumoto), além de Shine e Arkadia fora do Japão. A música Elevator Girl ganhou uma versão em inglês.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. Foto tirada por Ekaterina Gorbacheva

Prosseguiram a turnê nos EUA, se apresentaram no festival Aftershock 2019, e em novembro retornaram para o Japão para a próxima leg. Nesse meio tempo, o álbum Metal Galaxy foi lançado e se tornou a primeira banda asiática a alcançar o topo da Billboard Rock.

Su-metal revelou que cada canção contava com uma coreografia única, e a banda decidiu trazer uma temática diferente para cada apresentação: o primeiro dia seria mais “adorável”, enquanto o segundo teria um tom mais “cool”. Nos ensaios, algumas faixas deram a entender que não seriam repetidas em outros shows por um bom tempo. Moametal destacou que o trabalho de apoiar Su-metal exigia muito mais esforço, pois, ao contrário das Avengers, que iriam se revezar, ela participava de todas as músicas. Além disso, precisaria ajustar seu estilo ao de cada dançarina para garantir que as performances no palco estivessem perfeitamente sincronizadas.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. Foto de Babymetal News.

Fizeram dois shows, em Saitama e Osaka (com Riho e Momoko), fizeram propaganda de PA PA YA no MUSIC STATION ULTRA SUPER com a Kano, foram também pro COUNTDOWN JAPAN divulgar Shanti Shanti Shanti e PA PA YA! com a Momoko. Pra terminar o ano, fizeram dois shows exclusivos para os The Ones, APOCRYPHA – ANOTHER GALAXY I e II, com Momoko.

2020 já começou em janeiro com o LEGEND – METAL GALAXY e teve de tudo: todas as Avengers e todas as Kami Bands. Era um rodízio, mudavam a cada três músicas. No primeiro dia, tivemos a estreia de Brand New Day (feat Tim Henson & Scott Lepage) e Night Night Burn!. No final, em Road of Resistance, as três Avengers participaram. No segundo dia, tivemos a estreia da pedrada BxMxC, e todas as Avengers participaram em In the Name Of e Ijime, Dame Zettai (o palco virou um ringue de porradaria).

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

Seguiram a turnê do Metal Galaxy até março, na Rússia (com Momoko e Riho). Infelizmente, por conta da pandemia, tiveram que cancelar o restante da turnê.

A banda não ficou inativa durante esse tempo. Tiveram o SONGS OF TOKYO FESTIVAL e os VMAJ’s, que foram gravados antes, mas publicados durante o ano de 2020. Nas duas apresentações, Momoko foi a Avenger (eita, como trabalha). Em julho, fizeram uma participação ligeira na música do Corey Taylor, CMFT Must Be Stopped.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.. Música CMFT de Corey Taylor.

Em outubro, a banda completou oficialmente 10 anos, e para comemorar, anunciaram o lançamento de uma coletânea com as principais músicas de cada álbum e abriram uma enquete no Twitter para nós selecionarmos.

Eu fiquei nervosa porque colocaram From Dusk Till Dawn contra Headbanger, e uma das minhas músicas favoritas é FDTD, sabia que iria perder de lavada porque é pouco conhecida. Entretanto, isso não aconteceu. From Dusk ganhou, e todo mundo foi com o mesmo pensamento de que nunca tivemos uma filmagem profissional e essa era a oportunidade perfeita. Mas, infelizmente, Babymetal anunciou que eles não possuem os direitos da única filmagem da música e deram a vitória para Headbanger.

Mas o que aconteceu?

Em 2017, em Los Angeles, elas tocaram pela primeira e única vez a canção e teve uma filmagem profissional, porém, aparentemente, quem possui os direitos de filmagem é a casa de shows, que não cedeu.

Outra coisa sobre esse álbum de 10 anos é que quem comprasse na pré-venda teria a oportunidade de adivinhar as músicas favoritas da Moametal, Su-metal e Kobametal. Se acertasse, ganharia um álbum dos 10 anos tematizado.

Imagem do perfil https://t.co/ffGjIATtOp

E finalmente, ganhamos um clipe com as meninas aparecendo. Não estou dizendo que o clipe de Distortion e Starlight são ruins, na verdade gosto deles, mas a massiva quantidade de MVs considerados “clipes” estava me cansando. BxMxC era originalmente uma música exclusiva do Japão, mas devido ao sucesso, transformaram em single e produziram um clipe.

Uma curiosidade legal é que foi ideia da Su-metal cantar a letra de forma mais jogada.

Vocês acham que as surpresas em outubro acabaram? Nada disto, a primeira colaboração de Babymetal como artista convidado aconteceu com a banda BFF delas: Bring Me The Horizon na música Kingslayer.

Após, elas fizeram um show por streaming chamado STAY METAL STAY ROCK-MAY-KAN, para arrecadar fundos para o Rock-May-Kan, o local do primeiro concerto delas. Novamente, a avenger foi a Momoko

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

No encerramento do ano, tivemos a apresentação de PA PA YA! no CDTV LIVE! LIVE!, como comemoração de Natal, além do MUSIC SUPER STATION LIVE 2020 e da 71st Edition Of NHK’s Kōhaku Uta Gassen, todas com Momoko. No NHK’s, as meninas cantaram com outros artistas músicas como Endless Rain, New Year’s Eve Song, e também tocaram Ijime, Dame, Zentai (houve uma enquete previamente no Yahoo perguntando quais músicas elas deveriam tocar).

No meio de dezembro, fomos agraciados com o 10 BABYMETAL YEARS CHRONICLE, que conta com uma entrevista detalhada da dupla, refletindo sobre seus 10 anos de carreira. Na verdade, é praticamente um filme, com mais de uma hora e meia delas falando sobre tudo. Tem MUITA coisa. Quem sabe um dia faço um texto só sobre isso?

E não posso esquecer também do Babymetal DA DA DA, que aconteceu em dezembro, uma live com o Kobametal vendendo algumas coisinhas.

Agora, em 2021, entramos na era 10 YEARS BABYMETAL.

10 YEARS BABYMETAL

Em comemoração aos 10 anos de Babymetal, nada mais justo que 10 shows, né? E ainda, no Budokan. Me diz aí, qual artista consegue fazer 10 shows no Budokan na mesma “turnê”? E ainda com sold out? Claro, teve o fator COVID-19, então a lotação dos shows foi reduzida. Os concertos não foram seguidos, houve um espaçamento de 4 meses entre eles.

O que rolou no 10 BABYMETAL BUDOKAN – DOOMSDAY?

Muita coisa! Mas o principal: APRESENTAÇÃO DE FROM DUSK TILL DAWN!! Os humilhados finalmente foram exaltados!! Ao longo dos 10 shows, tivemos Momoko como Avenger em todas as apresentações, uma versão violenta de DEATH, e a volta dos solos da Su-metal e da Moametal de uma forma sensacional. Moa dançou Onedari Daisakusen e GJ com 4 dançarinas extras, enquanto Su cantou Akatsuki com duas dançarinas e, na música No rain, no rainbow, ela se apresentou ao som de um piano.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

O resto do ano foi bem tranquilo. Teve uma venda de merchandising aqui, outra ali, até chegar ao final do ano com o anúncio de um livro/revista dos 10 anos de carreira delas, e um vídeo com um tom bem de despedida, trazendo a seguinte mensagem:

Os três espíritos do metal que estão brilhando desde 2010, mesmo que deixem a terra, vão continuar a brilhar em nossos corações e por toda a GALÁXIA DO METAL. A lenda se torna mito, que se torna uma LENDA VIVA. O que espera além do fim da escadaria para se tornar LENDA VIVA é algo que apenas FOX GOD sabe.

No início, a gente que é fã nem ligou muito, porque a banda vive soltando essas mensagens de “despedida” nas apresentações, mas o mundo inteiro surtou. Todo mundo ficou se perguntando se a banda tinha acabado ou se era só um hiatus. No fim, era só hiatus mesmo, mas deu aquela leve agonia na gente.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

Hiatus

Bem, a verdade é que a gente não sabe muito bem o que Su e Moa fizeram durante o hiatus, então vou contar o que as avengers fizeram após suas jornadas como avengers.

Riho? Ela criou um Instagram, fez lives e começou a divulgar sua carreira solo como cantora e atriz. Já a Kano entrou no OneFive e desde então está focadíssima no grupo.

Foto/Reprodução: Girls Planet 999

Agora, a Momoko foi a que ficou como avenger por mais tempo, enquanto as outras pararam em 2019. Ela participou do reality coreano Girls 999 e, felizmente (ou não?), foi eliminada e não entrou na formação do grupo vencedor.

The Other One

O hiatus não durou muito. Em abril, a banda começou a divulgar pequenos trechos das novas músicas do próximo álbum e, meu senhor amado, foi a pior agonia de todas. A gente paranoico, tentando adivinhar como seriam as músicas, quando iria completar 100%, e como tudo iria acontecer. O primeiro single lançado foi Divine Attack – Shingeki, que inclusive foi a primeira música com co-participação escrita da Su-Metal. Logo depois, tivemos outro single, Monochrome, uma música feita em homenagem a Hiroshima após o bombardeio.

2023 já começou com o BABYMETAL RETURNS – THE OTHER ONE. Lembram daquele sonho que eu tive sobre a possível volta da Yui? Então, ele meio que se concretizou, porque tivemos o debut do Metalverse, com as Miko Todaka, Sakia Kimura e Kokona Kato, ex-integrantes do falecido Sakura Gakuin (que encerrou as atividades em 2021).

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

O METALVERSE é um novo mundo no multiverso que nem sabíamos que existia. Através do portal do METALVERSE, indo além do tempo e do espaço do presente, passado e futuro, alcançando o palco do novo mundo por caminhos desconhecidos, uma nova história está prestes a começar. No entanto, a história não se limita a apenas uma. Quantas peças de METALVERSE existem? ELEMENTOS de METALVERSE, histórias nascem, e as formas de vida, enredos e finais que aparecem nelas estão em constante mudança. Não existe uma resposta correta para o METALVERSE. Pelo “aparecimento” do METALVERSE, a história criará a próxima história, e o próximo VERSO.

METALVERSE#1 – UNBOXING Trailer:

Babymetal e Metalverse performaram espelhadas a música Doki Doki Morning e Karate. Foi bem fofinho. Tivemos o lançamento de duas músicas novas, Light and Darkness e The Legend. Ah, e a Momoko ainda é uma Avenger. Mas uma coisa que deixou todo mundo com a pulga atrás da orelha foi que, no final, uma terceira pessoa coberta entrava em um caixão.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

Em março, faltando duas semanas para o lançamento do primeiro álbum conceitual, THE OTHER ONE, elas participaram do THE FIRST TAKE e apresentaram Monochrome. E, claro, ficamos com outra pulga atrás da orelha porque, em alguns momentos, apareciam três pessoas dando as mãos. E então, o TOO foi finalmente lançado oficialmente. A lore do álbum era que cada música representasse um mundo que Su e Moa deveriam explorar, e um desses mundos, nas imagens de divulgação, mostrava um caixão com a mensagem “Toc Toc, quem será?”. A terceira pulga já estava sambando na gente.

Em abril, tivemos o BABYMETAL BEGINS – THE OTHER ONE – BLACK NIGHT e a segunda noite foi batizada de CLEAR NIGHT. A quarta (e se Deus quiser, última) pulga foi com o nome do local, Pia Arena MM.

A primeira noite ocorreu normalmente, com Momoko sendo avenger, Metalverse apresentando com BM a música Karate, e vários debuts das músicas do The Other One. Tudo parecia mais um show, até que, nos últimos minutos… MOMOKO OKAZAKI FOI ANUNCIADA COMO MEMBRA DO BABYMETAL!! Agora é Momometal. Todas as pulgas estavam certas.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

No segundo show, a Momometal brilhou com roupa nova e microfone ligado, trazendo uma emoção indescritível ao público quando a banda voltou a tocar Death. A multidão explodiu em gritos no icônico momento “MOMOMETAL DESU”.

Depois disso, só vieram novidades. A banda participou novamente do THE FIRST TAKE com a música The One, desta vez com a participação da Momometal. A turnê mundial começou na Europa, ao lado do Sabaton, com apresentações marcantes no Rising Sun Rock Festival in Ezo. Outro grande marco foi o lançamento da primeira música com Momometal: Metali feat Tom Morello, que não só trouxe um clipe, mas também um solo da própria Momometal!

O single estreou durante o show exclusivo para os fãs do The One, o APOCRYPHA – ANOTHER ONE. Em seguida, a banda voltou a tocar naquele festival já conhecido, onde Momometal deu sua primeira entrevista em vídeo.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN.

A turnê americana começou com grandes shows em festivais como o Louder Than Life 2023 e o Aftershock 2023, mas o Blue Ridge Rock Festival 2023 acabou sendo cancelado por condições climáticas. Durante essa tour, o Babymetal fez uma co-headline com a banda de metal pesado Dethklok, nomeando a turnê de BabyKlok.

De volta ao Japão, o Babymetal se apresentou no festival do Bring Me The Horizon, onde a música Kingslayer finalmente ganhou uma coreografia, algo muito aguardado pelos fãs.

Foi incrível ver o Babymetal voltando como um trio oficialmente, mas não podemos esquecer de um momento importante: o Legend da Momo. Esse pensamento foi concretizado com o anúncio do Legend MM para março do próximo ano.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. Bring Me The Horizon.

Até março de 2024, não houve muitas novidades além do anúncio do Legend 43 e do FOX_FESTIVAL, que será realizado em maio, um festival próprio do Babymetal. Enquanto isso, a AMUSE e o Kobametal focaram no Metalverse. As meninas do Metalverse se apresentaram como ato de abertura no Summer Sonic, com duas novas dançarinas, Miki Yagi e Yume Nozaki, todas vestindo roupas parecidas com as do Babymetal. Elas tocaram três músicas originais e, em agosto, fizeram seu primeiro show solo, o METALVERSE#1 – UNBOXING, em duas noites.

O aguardado Legend MM finalmente chegou, com o grande destaque sendo o Momobanger. Foi um show extraordinário, com a arena inteira se tingindo de rosa quando Momometal cantou Headbanger, entrando de forma triunfal. Na segunda noite, ela cantou o início de “Meta Taro”, o que trouxe uma conexão especial com o folclore japonês, já que Meta Taro é inspirado na lenda de Momotaro, o garoto nascido de um pêssego, que se tornou herói ao derrotar um grupo de Oni.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN

Depois, tivemos o Legend 43. Mas por que 43? Isso se deve ao fato de que, em japonês, os números 4 e 3 juntos podem ser pronunciados como “shi-san“, uma referência a uma criatura folclórica de Okinawa, onde o Legend foi realizado. E para fazer jus ao Ano do Dragão no calendário chinês, fizeram essa ligação com a mitologia. A música “Metali” teve início com um solo de Wadaiko, o que deu um toque ainda mais especial ao show. Esse Legend, inclusive, foi transformado em filme e exibido nos cinemas.

Em abril, o Babymetal fez mais alguns shows da turnê BabyKlok, incluindo apresentações com a participação especial do DragonForce.

Agora em maio, lançaram mais uma música nova, chamada RATATATA, uma colaboração com a banda Electric Callboy. Curiosamente, Kobametal já conhecia a banda desde 2010, quando ainda eram chamados de Eskimo Callboy, e se inspirou neles para produzir a faixa IINE!. Após o lançamento, tivemos o FOX_FESTIVAL, onde o ato de abertura foi o Babymetal dançando uma versão diferente de Megitsune, com roupas novas. A partir desse ponto, as meninas passaram a alternar as roupas da turnê do ano passado com as da turnê atual. Além disso, houve a estreia ao vivo de RATATATA com o Electric Callboy, e também uma performance ao vivo de Brand New Day com os integrantes da Polyphia (Tim Henson e Scott LePage).

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN. Tim Henson e Scott LePage.

Ainda no FOX_FESTIVAL, houve uma menção honrosa para o Metalverse, que também participou, e o clone da Su-metal, a Miko, que teve um solo.

Agora, o Babymetal embarcou em uma turnê mundial, participando de vários festivais, entre eles:

  • ROCK IM PARK 2024
  • ROCK AM RING 2024
  • Greenfield Festival 2024
  • Download Festival (Esse em específico, durante a música DISTORTION, tiveram que evacuar o palco devido ao mal tempo, mas retornaram após alguns minutos) 
  • Nova Rock Festival 2024
  • Graspop Metal Meeting 2024
  • Pinkpop Festiva
  • Rock In Roma 202
  • HELLFEST 2024
  • RESURRECTION FEST 2024
  • SUMMER SONIC 2024 TOKYO
  • NEX_FEST Jakarta 2024.

Ficou claro que elas estavam focando mais em festivais. A mais recente apresentação foi no DREAM FESTIVAL 2024, onde foram convidadas especiais de Tak Matsumoto, com quem lançaram hoje (18) a música colaborativa Eternal Flames.

E sabe o que mais está por vir? A primeira turnê na América Latina em outubro, com direito a uma passagem pelo Brasil. O primeiro show será no Knotfest dia 20, seguido de um show solo na Audio no dia 21.

Foto/Reprodução: Babymetal, AMUSE JAPAN

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Nathalia Souza

Artista, tradutora, animadora, programadora e ainda com formação em mecâtronica e marketing, sou uma menina que não sabe bem o que quer da vida. Emo de carteirinha, vivo indo em shows e eventos para aumentar minha coleção de memórias. Vivo no mundo da lua, e talvez seja por isso que me considero astronauta.

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