3 Motivos para Assistir: SCREAMBOAT – O filme de terror do Mickey

3 Motivos para Assistir: SCREAMBOAT – O filme de terror do Mickey

Todo mundo conhece o Mickey Mouse: um ratinho simpático, inteligente e corajoso. Sempre enfrentando desafios e ajudando seus amigos. Não dá pra imaginar ele fazendo mal nem pra uma flor. Né? Porém, assim que os direitos autorais do ratinho chegaram ao fim em janeiro de 2024, criaram um filme em que ele é bem cruel.

Antes de mais nada, importante avisar que o filme não é recomendado para menores de 18 anos. Também podem ter imagens desconfortáveis para pessoas sensíveis no decorrer desta postagem. Sabendo disso, Screamboat – Terror a bordo é uma mistura de terror e comédia (bem trashzeira) em que um rato sanguinário ataca uma tripulação de uma balsa noturna. Foi lançado no Brasil em 1º de maio de 2025, com direção de Steven LaMorte e com os produtores de Terrifier 2 e Terrifier 3.

Foto/reprodução: Screamboat (2025)

No filme, temos Selena (Allison Pittel), que é uma das tripulantes que estava sobre livre e espontânea pressão na festa de aniversário de sua amiga Cindi (Kailey Hyman) até que ela começa a ser perseguida e atormentada por vultos e um assovio irritante de uma criatura grotesca: Willie. Ela conhece Pete (Jesse Posey) e a paramédica Amber (Amy Shumacher) e juntos eles exploram o barco e descobrem a origem do pequeno assassino sangrento.

O filme reflete uma tendência recente: adaptar contos infantis e personagens clássicos em domínio público para paródias de terror bizarras. Vimos isso acontecer em 2022 com Ursinho Pooh: Sangue e Mel, em que o famoso ursinho ganha uma versão de monstro assassino. Mesmo não indo bem nos cinemas, o Pooh sangrento teve até sequências.

O fato é que Screamboat é um filme que ninguém pediu e de qualidade extremamente duvidosa. Mesmo assim, temos alguns pontos para te convencer a colocar esse filme na sua lista.

1 – Ele brinca (e muito) com o universo Disney

Notando o nome de alguns personagens, não é só o Mickey que está nos olofotes dessa história. Ele também brinca muito com os estereótipos das princesas, solta vários bordões e frases marcantes de outras obras, como “Todos nós aqui somos loucos” é dita pelo Gato de Cheshire em Alice no País das Maravilhas, além de revirar vários ícones classicos com bastante irreverência. A recepção disso é 8 ou 80: ou você se diverte pegando as referências ou vai sentir uma certa dose de estranhamento.

Foto/reprodução: Screamboat (2025)

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2 – É um filme perfeito para ver com os amigos

Tem aquele velho ditado: qualquer coisa que se assiste com amigos vira automaticamente uma comédia. Mas com o Mickey matador, o efeito ganha +100% de efetividade. São tantas cenas exageradas, climas inesperados e momentos que você para e se pergunta “como eu ainda estou assistindo isso?“. Muito combustível para risadas e conversas. Não é pela qualidade, e sim pela diversão conjunta.

Foto/reprodução: Screamboat (2025)

3 – Você com certeza vai sair… transformado

Vamos ser sinceros: o que acontece depois de quase duas horas acompanhando um rato assassino assobiando musiquinhas irritantes, topando com vários outros personagens caricatos e efeitos visuais típicos de um trash? Você provavelmente vai pensar que nunca viu nada igual. Talvez o seu senso crítico fique mais aguçado. E podemos afirmar com total convicção que você vai ser bem mais cauteloso antes de escolher seu próximo filme de terror.

Foto/reprodução: Screamboat (2025)

Tive coragem de assistir. E agora?

Screamboat pode ser estranho, exagerado e até mesmo duvidoso. É por isso que deve ser visto, mesmo que seja apenas para dar boas risadas. A nossa cena favorita é aquela em que o liveaction vira uma animação para contar toda a origem de Willie e o por quê ele está perambulando o barco.

E você? Conta pra gente qual cena mais te chamou a atenção no nosso Instagram!

Gabriele Miranda

Audiovizueira pela FAPCOM, adquiri habilidade de fazer bonecos se mexerem pelo Senac Lapa Scipião. Multi-instrumentista e guitarrista na banda Antena Loka, sou pan, vegana e gateira. No tempo livre, estou jogando em algum emulador, andando de patins ou criticando o capitalismo. Talvez eu encontre algum planeta onde me sinta melhor.

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