Everyone! I have an announcement!
Wicked For Good é o grande blockbuster do ano, e euzinha tive o privilégio de assistir antes do restante do Brasil para trazer as boas novas (em nome do bem) para nossos astronautinhas.
Preparem os lencinhos, tirem a poeira dos chapéus, peguem suas varinhas e venham se emocionar com esse elenco de milhões.
Foto/ Reprodução: “Wicked For Good” – Universal Studios
Baseado na obra do Stephen Schwartz, Wicked For Good aprofunda ainda mais a história que a gente achava que já conhecia. Neste capítulo, vemos uma Elphie (Cynthia Erivo) muito mais vulnerável e, ao mesmo tempo, muito mais forte. A jornada dela deixa de ser apenas sobre “corrigir uma injustiça” e passa a ser sobre existir em um mundo que insiste em apagá-la, desacreditar sua voz e transformá-la em algo que ela não é.
Aqui, o filme não tem medo de ser mais denso e mais emocional. Ele puxa pra realidade, especialmente quando fala sobre preconceito, solidão, escolhas difíceis e sobre tentar ser vista como um ser humano completo, e não como uma versão distorcida criada pelos outros. A relação dela com o próprio poder, com a dor e com o desejo de ser reconhecida ganha uma profundidade que chega a doer em alguns momentos, mas de um jeito necessário.
A narrativa é mais madura, mais séria, mas ainda cheia de momentos leves que lembram a gente de quem ela é no meio de tudo isso. E o filme também trabalha muito bem o contraste entre luz e sombra, tanto na história quanto nas personagens, mostrando como cada uma delas lida com a própria verdade.
Na trilha sonora, além de “No Good Deed” e “For Good”, temos as novas “No Place Like Home”, tema da Elphaba, e “The Girl in the Bubble”, tema da Glinda. Ambas se encaixam perfeitamente na narrativa e trazem uma carga emocional profunda à história.
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Agora, spoiler!!!
Se você não curte um spoiler, por favor se retire.
Eu particularmente gostei Wicked For Good. Todavia, entretanto, contudo tenho minhas ressalvas. Acho que nem na peça eu curto muito a pegada da segunda parte. Pra mim, o primeiro filme é mais fluido, menos cansativo e mais divertido.
Após a sessão eu passei alguns minutos sentada no cinema refletindo sobre o que os meus olhos haviam acabado de ver. Sabe quando a gente demora um pouco pra digerir? Então.
Eu sou anti o leão e o Boq, um mais ingrato que o outro. A Nessarose está belíssima nesse filme, e eu amei amei amei que não fizeram a pataquada dela voltar a andar depois da magia da Elphie. Outra coisa que eu achei lindo de ver é a história da Galinda, ela pequena é uma preciosidade sem tamanho, fora que dá outra perspectiva. A expressão do Mágico de Oz quando a ficha dele cai é impagável e ver a Glinda ficar grandona é delicioso. Já o Fyero, por favor coloquem o Hypólito! Nada contra o Jonathan Bailey MAS o Hypólito é o único Fyero possível e se você discorda, discorde aí da sua casa. Brincadeiras a parte hahaha.
De verdade, não me emocionei o quanto imaginei que me emocionaria. Talvez porquê eu estivesse medicada? Talvez. Mas o especial me fez chorar 200x mais com uma só música.
Ah, preciso comentar também sobre as músicas novas. A música da Elphaba apesar de linda e profunda me deu uma canseira danada, daquelas que a gente se pega pensado “não vai acabar não?” já a da Glinda é uma doçura de música. Mas tanto faz como tanto fez elas estarem ou não na história. Na minha visão, foram músicas pra Oscar e pra encher linguiça. E eu não vou contar quem é a Dorothy, tá bom?
Wicked For Good estreia nos cinemas de todo o Brasil em 21 de novembro, com distribuição da Universal Pictures. Preparem-se para viver a magia, e as emoções, que só Oz pode oferecer. 💚
Vídeo/ Reprodução: Trailer oficial “Wicked For Good” – Universal Studios
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