A Brasil Game Show 2025 chegou prometendo ser a maior edição da história e, de certa forma, cumpriu. Entre momentos épicos e algumas falhas de organização, o saldo final foi um misto de euforia e frustração. Ainda assim, tivemos boas experiências!
Uma das maiores surpresas foi a Nintendo. O estande com o Switch 2 e os novos títulos jogáveis dominou o hype, se tornando um verdadeiro playground para quem ama jogos e nostalgia. Também passamos pelo espaço dos jogos indies, onde os estúdios brasileiros brilharam com demos criativas e projetos que provam o quanto a cena nacional está viva (inclusive, tem post aqui no blog)

E claro, não podemos deixar de citar os convidados lendários da cena gamer. Ver figuras como Yoko Shimomura, Naoki Hamaguchi e Hideo Kojima pessoalmente deu aquele toque mágico de “só na BGS mesmo”.
O Distrito Anhembi, novo palco da BGS, mostrou-se uma escolha com prós e contras. A estrutura funcionou bem em alguns pontos e, de modo geral, o espaço tem potencial para receber eventos desse porte. Já conhecíamos o local e achamos interessante como a feira se adaptou ali, mas sentimos falta das áreas mais isoladas do antigo endereço, que eram ideais para imprensa e cosplayers. Ainda assim, o transporte foi um ponto positivo, em um dos dias, por exemplo, não ficamos nem dez minutos na fila.
Por outro lado, as filas extensas dentro do evento e a dificuldade de locomoção entre os pavilhões acabaram tornando a experiência mais cansativa. E somado a isso, a ausência de grandes lançamentos AAA também pesou: quem esperava anúncios marcantes de PlayStation e Xbox provavelmente saiu com a sensação de que algo faltou.
Outro ponto que nos incomodou foi a organização dos meet & greets, especialmente o do Hideo Kojima, que acabou se tornando um verdadeiro caos para muitos fãs. As informações oficiais foram escassas, o que gerou muita indignação nas redes sociais e até mesmo no próprio evento. Muita gente foi à BGS com o único objetivo de participar desse encontro, mas acabou prejudicada pela falta de clareza e comunicação sobre filas, horários e regras de como conseguir a pulseira.

Os estandes, no geral, poderiam ter mais interação voltada aos jogos e menos foco em ações promocionais de marcas que pouco dialogam com o universo gamer. Em relação aos brindes, sentimos que foi uma via de mão dupla: poucos estandes ofereceram, mas também havia muita gente interessada nas ativações apenas por causa deles: muitas pessoas nem demonstravam curiosidade sobre o conteúdo ou as experiências dos estandes, indo direto ao ponto e perguntando sobre o brinde.
É importante lembrar que brinde é o que ele é: um complemento, não o foco da experiência. Ainda assim, reconhecemos que eles também têm um papel importante na feira, ajudando a criar lembranças e fortalecer o engajamento com o público. Por isso, sentimos falta desse elemento em alguns espaços, mesmo que esse não fosse o nosso principal interesse.
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E, como sempre, a área indie foi o nosso cantinho favorito. Nada se compara à experiência de jogar e conversar diretamente com as pessoas que estão por trás dos projetos e é ali que a paixão pelos games se mostra mais genuína.
No fim, a BGS 2025 foi intensa, divertida e, ao mesmo tempo, um teste de paciência. Ainda assim, é um evento que continua valendo muito a pena para quem ama a cultura gamer, quer viver experiências diferentes e sentir o clima de comunidade que só a BGS consegue proporcionar.
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Eu, Astronauta
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