Você já deve ter ouvido falar de Dynamite, Butter — ou até mesmo visto alguma apresentação deles explodindo coreografia na TV, ou em algum comercial. Porém o BTS vai muito além de música pop coreana.
Eles são um fenômeno cultural, — uma revolução no entretenimento e, pra muita gente, uma força que mudou vidas. Se você ainda não sabe direitinho de onde eles vieram, quem são os integrantes e por que tanto barulho ao redor de sete coreanos, vem comigo nesse mergulho cheio de curiosidade, história e, claro, muita paixão.
Então, como tudo começou?
Em 2010, o produtor Bang Si-hyuk (fundador da Big Hit Entertainment, hoje HYBE) teve a ideia de montar um grupo de hip-hop. Ele chamou um jovem rapper talentoso chamado RM (na época também conhecido como Rap Monster). A ideia original foi evoluindo, e o grupo passou a mesclar rap com vocais, dança e um estilo bem próprio. Após uma longa jornada de treinamentos e mudanças de lineup, o BTS debutou oficialmente em 13 de junho de 2013, com a música No More Dream — um desabafo sobre os padrões impostos aos jovens. O conceito do nome também já dizia muito: BTS é abreviação de Bangtan Sonyeondan (방탄소년단), que significa “Boy Scouts à prova de balas”.
Do subestimado ao topo do mundo
Nos primeiros anos, o BTS enfrentou muita resistência da indústria. Eles vinham de uma empresa pequena, sem o poder das grandes gravadoras de K-pop. Mas apostaram numa fórmula autêntica — letras profundas, contato real com os fãs (e muita participação criativa) na produção de músicas, coreografias e conteúdos. Aos poucos, e de forma consistente, a virada veio. No ano de 2015, começaram a ganhar atenção fora da Coreia. Em 2017, quebraram a bolha de vez: foram o primeiro grupo coreano a se apresentar no American Music Awards. Em 2020, Dynamite virou a primeira música totalmente em inglês deles — e estreou direto no topo da Billboard Hot 100.
E afinal, quem são os sete?
- RM (Kim Namjoon) – líder, rapper, cérebro e coração do grupo
É quem guia o grupo nos bastidores e nas entrevistas. Fluente em inglês, super inteligente, é o cara das letras reflexivas, do papo cabeça, mas também do humor inesperado. - Jin (Kim Seokjin) – vocalista e o mais velho (o “hyung”)
Conhecido como “Worldwide Handsome” (apelido que ele se vangloria e vamos concordar que pode), mas é muito mais que um rosto bonito. Tem uma voz doce, senso de humor caótico e um carisma que segura qualquer palco. - Suga (Min Yoongi) – rapper e produtor musical
O mais quieto no palco e o mais intenso no estúdio. Produz, compõe e é o cérebro por trás de várias faixas. No BTS e também como Agust D, sua persona solo mais crua e visceral. - J-Hope (Jung Hoseok) – dançarino principal, rapper e raio de sol
Tem a energia mais vibrante do grupo, consegue cativar a todos com um sorisso. Com carisma natural e presença de palco absurda, é referência em dança e tem uma discografia solo cheia de identidade (vide Jack in the Box) e ultimamente é quase onipresente com seus hits Monalisa e Killin’ it girl. - Jimin (Park Jimin) – vocalista e dançarino
Mistura força e delicadeza em cada movimento, é arte em forma de gente. Voz suave, expressividade corporal que emociona e um jeito sensível que conquista geral. - V (Kim Taehyung) – vocalista de timbre grave e vibe artística
O V tem o molho. Ele tem um estilo todo único, um charme excêntrico e uma das vozes mais marcantes do grupo. É de uma personalidade única. - Jungkook (Jeon Jungkook) – vocalista principal, dançarino, maknae (caçula)
O “golden maknae” faz tudo (tudo mesmo): canta, dança, compõe, produz e ainda arrasa nos esportes e pinta como ninguém. Ele é tipo o trunfo multiuso do grupo, a carta rara de Yugi-oh e virou referência global com Seven e Standing Next to You. Foi o primeiro que conheci do grupo responsável por me fazer virar army. O famoso: “A voz de um anjo sussurrou em meu ouvido”
Conquistas que parecem ficção
- Primeiros artistas coreanos a lotar estádios nos EUA e Europa
- Discursos na ONU sobre juventude, autoestima e impacto social
- “Dynamite”, “Butter” e “Life Goes On” no topo da Billboard Hot 100
- Indicações ao Grammy e colabs com Coldplay, Halsey e outros gigantes
Fandom ARMY foi eleito um dos mais organizados e influentes do mundo
E por onde andam agora?
Esse ano (2025), o BTS voltou a estar completo (finalmente) — todos os membros já cumpriram o serviço militar, e o mundo (e principalmente o ARMY) já pode respirar em paz.
O primeiro a se reencontrar com os fãs foi Jin, com a turnê especial “Jin’s Greetings”, iniciada logo após sua dispensa oficial em junho. O evento marcou o reencontro emocionante entre ele e os fãs, com performances, discursos e aquele humor clássico que só o Jin tem.
J-Hope também fez seu retorno aos palcos com a aguardada “HOPE ON STAGE”, uma série de shows íntimos e energéticos que celebram seu projeto solo Hope on the Street, misturando dança, rap e muita conexão com o público — tudo com a estética forte e criativa que o Hobi sempre entrega. Explodiu hit atrás de hit e no tiktok só da ele!
Além disso, os membros têm aparecido em campanhas globais, eventos de moda, e tmbparticiparam juntos do FESTA 2025, comemorando os 11 anos de debut com conteúdos especiais, fotos, vídeos e a tão esperada foto OT7.
As nossas lives e interações pelo WEVERSE também voltaram para nossa alegria, os membros são muito ativos e cronicamente online, pena que meu coreano é infantil ainda pra entender tudo (ainda bem que existem armys bonzinhos que legendam os conteúdos pra gente!)
Ainda não teve comeback oficial como grupo, mas o reencontro já começou — e tudo indica que o segundo semestre vai ser roxo do começo ao fim. 2026 PROMETA!💜
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Por que BTS é tão grande assim?
Porque eles nunca foram só um grupo musical. O BTS é formado por sete artistas que transformam inseguranças, dores, alegrias e reflexões em arte, e fizeram disso uma ponte entre pessoas do mundo inteiro. Eles falam sobre saúde mental, juventude, crescimento, amor-próprio e amadurecimento com uma honestidade rara, e isso tocou milhões de corações.
Mais do que quebrar recordes, eles quebraram padrões. Mostraram que artistas asiáticos podem SIM dominar o cenário global sem deixar de ser quem são, com letras em coreano, produções autorais e uma conexão verdadeira com o público.
E falando como alguém que ama esse grupo, de verdade: não dá pra explicar tudo só com números ou prêmios. O BTS tem algo que atravessa a lógica. É energia, é conexão. Eles mudam a forma como a gente sente música. E se você deixar, eles também mudam a forma como você se olha no espelho. Muitas vezes a gente não precisa entender o que é dito de primeira, basta sentir. E BTS pra mim é isso: sentimento.
Pra fechar
BTS é aquela voz que chega na hora certa, quase sempre eles chegam até você. Eu por exemplo, não procurei. Quando vi, já estava vendo fancam e sorrindo atoa, o BTS traz um movimento cheio de verdade e uma arte que cresce junto com a gente.
Se ainda não deu play de verdade nas músicas deles (pode clicar aqui e começar agora mesmo), talvez esse seja o momento ideal para se conectar. E se você já é ARMY, respira fundo: o recomeço está chegando, e vai ser beyond the scene como nunca antes. Já tá colocando dinheiro na caixinha, armygas?
Me conta qual seu utt e como foi capturada para o maior fandom que o mundo já viu! Aproveite e siga a gente no instagram
