
- by Rapha Reis
E hoje, no nosso aquecimento para o festival I Wanna Be Tour, vamos falar sobre a trajetória da banda The Maine – a banda americana que mais merece um CPF de tanto que ama o Brasil!
Com mais de 15 anos de estrada, eles já colecionam hits, álbuns icônicos, shows inesquecíveis e uma relação tão próxima com o público brasileiro que parece até amizade de longa data separada por uma localização geográfica. E não é exagero: foram MUITAS passagens pelo país, um DVD gravado em São Paulo e uma energia nos palcos que deixa claro que essa conexão vai muito além da música.
A banda surgiu em 2007, no Arizona, e rapidamente conquistou fãs ao redor do mundo. Depois de estrear com o EP The Way We Talk, em 2008 a banda lançou o álbum Can’t Stop, Won’t Stop, seguido por Black & White em 2010. No final de 2011, chegou Pioneer, um trabalho mais maduro, totalmente independente – e meu álbum preferido <3.
A primeira vez que o The Maine desembarcou no Brasil foi em dezembro de 2011, com shows no Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo. Tenho lembranças muito especiais dessa primeira experiência, porque além de ter sido meu primeiro show internacional, foi exatamente ali, na fila para comprar ingresso, que conheci a Dani – que, por acaso, também escreve aqui para o blog. Desde então, nossa amizade só cresceu, acompanhando muitos outros shows juntas, com direito a Meet & Greet que nos deixou ainda mais apaixonadas pelo membros da banda. Sério, são uns fofos!
A recepção calorosa fez tanto sucesso que, apenas seis meses depois, em julho de 2012, eles retornaram para um momento histórico: a gravação do primeiro DVD oficial Anthem for a Dying Breed que aconteceu no HSBC Brasil, em São Paulo. Esse registro trouxe não só o show completo, mas também bastidores da turnê pela América do Sul e um documentário sobre a criação do álbum Pioneer, eternizando a conexão entre o grupo e o melhor público, nós, brasileiros.

Depois disso, o Brasil virou parada obrigatória! Em maio de 2014, o The Maine voltou com novos shows e o Meet & Greet exclusivo para fãs que garantiram os ingressos na primeira semana – nem precisa falar que eu e a Dani estávamos lá marcando presença, né?
No ano seguinte, já com o álbum American Candy, eles retornaram para a turnê “Brazilian American Candy”, passando pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Curitiba, sempre com casas lotadas. Essa troca de energia transformou o país em um dos destinos mais importantes para a banda, então nada mais justo ser considerado como uma segunda casa.
Enquanto mantinham essa forte ligação com o Brasil, o The Maine seguia lançando álbuns que consolidavam sua identidade e exploravam novos sons. Vieram Forever Halloween (2013), Lovely Little Lonely (2017), You Are OK (2019) e XOXO: From Love and Anxiety in Real Time (2021), até chegarem ao autointitulado The Maine, lançado em agosto de 2023. Tudo isso feito de forma totalmente independente, com a banda controlando cada etapa criativa por meio do coletivo 8123, o que lhes garante liberdade para inovar sem perder a essência.
Este ano, o The Maine nos surpreendeu com o lançamento de Dyed (2008–2023), uma coletânea especial que celebra 15 anos de carreira da banda. O álbum reúne faixas marcantes de toda a trajetória, desde os primeiros hits até as músicas mais recentes, mostrando a evolução do som e da maturidade da banda ao longo dos anos.
Mais de 15 anos se passaram e “The Maine + Brasil” segue sendo uma história de amor recíproca. Por aqui, eles não são apenas mais uma banda internacional: são artistas que voltam sempre, que olham para a plateia com simplicidade e gratidão que são entregues em cada segundo de show. E para o grupo, o país é mais do que um destino de turnê – é o lugar onde viveram um dos momentos mais simbólicos da carreira, registrando um DVD histórico e criando memórias que continuam sendo celebradas a cada reencontro.
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De um primeiro show no Citibank Hall ao Allianz Parque, vamos garantir que o Brasil continue sendo um capítulo fundamental na trajetória da banda. Vai ser lindo ver um estádio inteiro cantando com eles! Então confere aí uma possível setlist para o show:
- Bad Behavior
- Blame
- Slip the Noose
- Leave in Five
- Sticky
- Numb Without You
- Girls Do What They Want
- Like We Did (Windows Down)
- Touch
- Black Butterflies and Déjà Vu
- Thoughts I Have While Lying in Bed
- Dirty, Pretty, Beautiful
- Loved You a Little
Lembrando que todas as setlists que estou colocando nos post de Aquecimento I Wanna Be Tour, são baseados nos últimos shows das bandas. Mas não descarto a possibilidade – e torço por isso – para incluírem alguns dos hinos:
- Everything I Ask For
- We All Roll Along
- Girls Do What They Want
- I Must Be Dreaming
- Into Your Arms
- Inside Of You
- This Is the End
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Rapha Reis
Vim parar na Terra por um bug no sistema e sigo tentando parecer uma humana funcional (com certo sucesso, na maioria dos dias). Viciada em explorar novos cantos do planeta, adotar gatos que claramente me escolhem e usar o Fortnite como terapia alternativa. Meu gosto musical é um caos cuidadosamente selecionado e minha cozinha é quase um laboratório - com menos explosões, eu juro. Minha carta de Hogwarts nunca chegou, então me instalei no Instituto Xavier… mesmo que minha moral seja um pouco questionável (mas sempre carismática).